Não Resisti às provocações do Amigo Do Meu Filho [+18] [GAY]


Me chamo Antônio, tenho 47 anos e sou casado com Raquel há 18 anos. Temos um filho de 16, Richard, que está entrando na fase mais complicada da adolescência. O casamento não está tão bem; temos enfrentado altos e baixos, e, nos últimos tempos, a distância entre nós se torna mais evidente a cada dia que passa. A rotina tem sido pesada e, com o passar dos anos, a intimidade com Raquel se tornou esporádica, quase um eco distante de um amor que já foi vibrante.

O trabalho, por sua vez, consome cada momento livre que eu poderia ter. Estou sempre ocupado, seja no escritório, resolvendo problemas de última hora ou chegando tarde em casa, exausto. Raquel também trabalha bastante, e quando conseguimos nos encontrar, o cansaço domina, tornando nossas conversas superficiais e nossa conexão quase inexistente. Richard, nosso filho, acaba se tornando um espectador da nossa crise, lidando com as próprias tempestades da adolescência, e muitas vezes nos sentimos distantes dele também.

Richard traz seus amigos para casa, e um deles, Fernando, está sempre por perto. Eles jogam videogame, fazem trabalhos escolares e se divertem, como qualquer adolescente. Fernando é um garoto educado, cheio de energia e com um sorriso que parece iluminar o ambiente. No entanto, às vezes me pego refletindo sobre como essa convivência intensa pode causar desconforto, não só para mim, mas para qualquer pai que veja seu filho se aventurando pela complexidade da adolescência.

Com tantas preocupações, eu me sinto cada vez mais desconectado. Não sei se é o peso das expectativas que carrego ou apenas uma crise de meia-idade. Tudo ao meu redor parece estar desmoronando lentamente — meu casamento, a relação com meu filho, e até mesmo a minha própria identidade. Esses momentos de reflexão me trazem à tona perguntas sobre as decisões que tomei ao longo da vida, forçando-me a confrontar meus desejos e arrependimentos. Muitas vezes me pergunto se há uma maneira de resgatar aquilo que foi perdido: o amor, a confiança e, acima de tudo, o respeito entre nós.

Na quarta-feira daquela semana, a rotina tomou um rumo inesperado. Ao voltar para casa no horário de almoço, me deparei com Richard e Fernando fazendo um trabalho escolar. Eles estavam tão envolvidos na atividade que mal notaram minha chegada. Enquanto eu comia sozinho na cozinha, minha mente vagava pelos desafios que estava enfrentando. A vida seguia seu fluxo normal, mas, por dentro, uma tempestade de pensamentos me tirava o foco.

No caminho de volta ao trabalho, decidi levar Fernando até sua casa. O silêncio no carro refletia meu estado de espírito — uma inquietação que eu não sabia como resolver. É impressionante como, às vezes, os menores gestos e interações podem nos levar a questionar toda uma vida. E, naquele momento, a presença de Fernando era um contraste com a solidão que eu sentia.

Após deixar o garoto em casa, algo me impulsionou a entrar. A casa estava envolta por uma atmosfera de tensão e desejo reprimido. O calor do verão parecia invadir cada canto do pequeno quarto, mas para seu Antônio, o verdadeiro calor emanava da presença de Fernando, que agora estava diante dele, com aquele sorriso provocador que o fazia sentir um turbilhão de emoções. Ele estava à beira da cama, os olhos fixos no jovem, enquanto sua mente lutava para equilibrar a culpa e a atração inegável.

Fernando, com seu jeito despojado, começou a se despir lentamente. Cada movimento era um convite, uma dança sensual que fazia o coração de Antônio disparar. As roupas caíam pelo corpo esguio do rapaz como folhas em outono, revelando uma pele suave e bronzeada que parecia brilhar sob a luz suave do abajur. Quando ele se aproximou, Antônio sentiu um frio na barriga, uma mistura de nervosismo e excitação.

– Você está bem? – Fernando perguntou, a voz suave, como uma carícia.

Antônio desviou o olhar, tentando disfarçar o rubor que subia pelo seu rosto, mas não conseguiu evitar o desejo que pulsava dentro dele.

– Tô... só... cansado – respondeu, sua voz trêmula traindo a verdade que tentava esconder.

Fernando inclinou-se para desamarrar os cadarços dos sapatos, e Antônio prendeu a respiração. Cada movimento do jovem era hipnotizante. Quando ele finalmente se despediu das últimas peças de roupa, estava diante de Antônio, nu e vibrante, e o homem sentiu o desejo tomar conta de seus sentidos.

O toque de Fernando foi um choque elétrico. Quando o jovem se aproximou, suas mãos deslizaram suavemente sobre a pele de Antônio, como se estivessem explorando um território desconhecido. As mãos firmes do rapaz correram pela sua coxa, subindo lentamente, provocando arrepios em todo o corpo do homem. Era uma mistura de delicadeza e urgência, como se Fernando soubesse exatamente como acender as chamas do desejo que Antônio havia mantido apagadas por tanto tempo.

Antônio fechou os olhos, entregando-se ao momento. Os dedos de Fernando dançavam sobre sua pele, desenhando círculos, traçando linhas de prazer que pareciam fazer o tempo parar. Cada toque era como uma promessa, uma revelação de um desejo que ele nunca ousou admitir. Quando Fernando aproximou-se mais, seus corpos quase se tocando, o coração de Antônio parecia prestes a explodir.

– Você não precisa ter medo – Fernando murmurou, a voz carregada de uma intimidade que fez Antônio abrir os olhos. O olhar do jovem era profundo, cheio de entendimento e desejo.

Num instante, a tensão se transformou em ação. Fernando se lançou sobre Antônio, suas bocas se encontrando em um beijo ardente que misturava anseio e paixão. Os lábios de Fernando eram quentes e suaves, e Antônio se perdeu naqueles momentos, esquecendo-se do mundo ao redor. As mãos do jovem exploravam o corpo de Antônio com uma certeza que o fazia se sentir desejado, como se fosse o único ser vivo que importava naquele instante.

Antônio sentiu as mãos de Fernando descerem pela sua barriga, traçando o contorno de seus músculos, e um gemido involuntário escapou de seus lábios. Era como se o toque do rapaz estivesse despertando algo adormecido dentro dele, algo que ele não sabia que ainda existia. O desejo se tornava palpável, preenchendo o ar entre eles.

Quando Fernando deslizou suas mãos para o interior da coxa de Antônio, o homem arqueou as costas, um calor intenso tomando conta de seu corpo. As carícias do jovem eram intensas, cada toque acendendo uma centelha de prazer. Fernando começou a explorar, seus dedos deslizavam suavemente, provocando reações em Antônio que ele não conseguia conter. Era um ato de descoberta, e seu Antônio se sentiu vulnerável, mas ao mesmo tempo, extremamente vivo.


Naquele momento, os mundos deles se fundiram. Os corpos se encontravam em um ritmo frenético, uma dança que os levava ao êxtase. O ar estava carregado de gemidos e sussurros, e o tempo parecia ter se dissolvido. Antônio sentia cada movimento, cada toque como se fosse uma sinfonia de prazer que ressoava dentro dele.

Finalmente, quando o clímax chegou, foi como se uma onda de calor os envolvesse, e eles se perderam um no outro. O mundo ao redor desapareceu, e eles foram apenas dois corpos, unidos em um momento de pura entrega.

Quando a tempestade de sensações acalmou, Antônio ficou deitado, ofegante, ao lado de Fernando, que ainda sorria, o olhar repleto de uma cumplicidade que o fez sentir uma mistura de felicidade e culpa. Ele sabia que aquilo era errado, mas a paixão e o desejo que acabara de vivenciar tornavam tudo mais confuso e, ao mesmo tempo, irresistível.

E, enquanto o silêncio se instalava entre eles, Antônio percebeu que, mesmo com a culpa crescendo dentro de si, o desejo por Fernando nunca desapareceria. Era um chamado que ele sabia que não conseguiria ignorar.



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