Minha primeira vez com um homem de verdade [+18] [GAY]


Eu ainda consigo sentir a eletricidade daquela noite. Tinha 18 anos, a vida toda pela frente, e as noites de fim de semana eram um refúgio onde a música alta, as luzes piscando e a atmosfera carregada de liberdade nos envolviam completamente. A festa naquela casa estava no auge, e eu me deixava levar pela batida da música, quando o vi. Havia algo nele que simplesmente atraía meu olhar de volta, como um ímã. No início, pensei que fosse apenas curiosidade, mas a intensidade com que ele me encarava, quase sem piscar, deixou claro que não era um olhar qualquer. Ele tinha uma presença que tomava conta do ambiente, mesmo sem dizer uma palavra. Seu corpo era forte, o tipo de força natural e despretensiosa que não precisa de esforço para ser notada. O peito largo, os braços marcados por músculos e aquele olhar penetrante… eu nunca tinha sentido algo assim antes, um desejo que parecia crescer cada vez que nossos olhos se cruzavam. Ele usava uma camisa levemente aberta, que deixava à mostra o peito peludo, e parecia despreocupado, mas ao mesmo tempo intensamente presente. Cada detalhe dele, desde o jeito que se movia até o simples fato de estar ali, exalava uma masculinidade que me deixava sem fôlego. O desejo foi tomando conta de mim aos poucos, primeiro como uma fagulha, depois como um fogo que eu não conseguia mais controlar. Eu sabia que era diferente de tudo que já tinha vivido, mas ao mesmo tempo, queria mais do que qualquer coisa me deixar levar por aquilo. Já não se tratava mais de um jogo de olhares, era algo que queimava em mim, algo que eu precisava explorar, mesmo sem saber ao certo onde aquilo nos levaria. Me aproximei dele com um sorriso que eu esperava ser confiante, mas no fundo meu coração batia forte, e eu temia ter lido a situação errado. Quando ele se afastou, por um segundo senti o chão abrir sob meus pés. Aquele momento de dúvida foi devastador. Mas no instante em que saí, pensando em como fugir daquilo tudo, lá estava ele, no portão, me esperando como se soubesse exatamente o efeito que tinha sobre mim. "Vamos sair daqui, o som está alto", ele disse, e embora as palavras fossem simples, o jeito que ele as pronunciou carregava uma profundidade que me deixou ainda mais atraído. Caminhamos em silêncio, apenas os nossos passos ecoando pelas ruas desertas, e a tensão entre nós parecia crescer a cada segundo. O ar da noite estava frio, mas tudo em mim fervia com uma mistura de excitação e incerteza. Seu nome era Francisco, e a cada passo, eu sentia que ele já conhecia tudo sobre mim, como se soubesse exatamente o que estava se passando na minha cabeça, sem que eu dissesse uma palavra. Quando chegamos àquela clareira no meio do campo, sob um céu estrelado que parecia estar só para nós dois, a tensão se tornou impossível de ignorar. Ele se aproximou de mim, seus olhos escurecidos pelo desejo, e me puxou para perto.

O toque firme de suas mãos ao redor da minha cintura fez meu corpo se incendiar. O beijo que seguiu foi intenso, profundo, como se ele estivesse me consumindo por inteiro. Nunca tinha experimentado algo assim antes, e embora o gosto fosse novo, eu me entreguei àquele momento, sentindo cada centímetro do meu corpo reagir. Suas mãos, grandes e calejadas, percorriam meu corpo com uma habilidade que me deixava sem ar. Ele sabia exatamente onde tocar, como acender em mim sensações que eu nem sabia que existiam. A cada sussurro que ele deixava escapar entre os beijos, sentia-me mais vulnerável, mais entregue, como se o mundo ao nosso redor desaparecesse e só restasse a conexão entre nós dois. 

O tempo parecia ter parado. Ali, naquele momento, eu não era mais um garoto inexperiente, tímido, com medo do que os outros poderiam pensar. Com Francisco, eu me sentia livre, como se todas as barreiras que sempre me contiveram tivessem sido derrubadas. A forma como ele me olhava, com desejo e uma certa adoração, fazia com que cada insegurança desaparecesse. Eu não precisava de palavras para entender o que ele queria, porque eu queria o mesmo. Queria sentir, viver, experimentar. A maneira como ele me conduzia, firme e ao mesmo tempo gentil, me fez perceber que ele sabia exatamente o que estava fazendo. Eu sentia seu corpo quente, forte, encostado no meu, e cada toque despertava uma nova onda de sensações. Aquele misto de medo e excitação que senti ao caminhar com ele até ali foi desaparecendo, dando lugar a uma confiança que eu nunca tinha experimentado. Eu queria mais. Precisava de mais. Quando ele me beijava, era como se estivesse explorando cada parte de mim, despertando algo que eu sempre soube que estava ali, mas nunca tinha permitido sair. Eu estava perdido naquele momento, e não queria que acabasse. Cada segundo parecia se estender, carregado de uma energia crua, intensa, e eu sabia que, a partir daquele instante, nada mais seria o mesmo.


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